A Polícia Civil da Paraíba abriu uma investigação para apurar a possível negligência médica que teria levado à morte de Maria Danielle e de seu filho recém-nascido, Davi Elô. O caso aconteceu no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), em Campina Grande.
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Segundo Jorge Elô, marido de Maria Danielle, a esposa sofreu complicações durante o parto, resultando na morte do bebê e na necessidade de retirada do útero. Dias depois, ela sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico e faleceu na última terça-feira (25). De acordo com Jorge, a esposa estava bem pela manhã, mas ao se sentar na cama, sentiu uma dor de cabeça intensa, gritou e caiu no chão. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e a levou para o Hospital Pedro I, onde faleceu horas depois.
O delegado Renato Anderson, designado especialmente para conduzir as investigações, afirmou que já foram iniciados exames periciais e colhidos depoimentos de testemunhas. “Desde a primeira morte, do recém-nascido Davi Elô, no dia 1º de março, já havia uma investigação em curso. Agora, com o falecimento da mãe, daremos continuidade ao caso, realizando novas perícias e ouvindo todos os profissionais de saúde envolvidos”, declarou o delegado.
A investigação busca esclarecer se houve negligência na assistência prestada a Maria Danielle e a seu bebê. Além da Polícia Civil, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) também instaurou uma investigação preliminar. A promotora de Justiça de Campina Grande, Adriana Amorim, informou que aguarda os resultados das sindicâncias solicitadas à Secretaria Municipal de Saúde, ao Conselho Regional de Medicina (CRM) e ao Conselho Regional de Enfermagem (Coren) para tomar as medidas cabíveis.
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