SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Não é novidade que uma onda de remakes tem tomado conta da TV Globo. Trazendo de volta novelas clássicas como “Pantanal” e “Renascer”, e com a iminência de uma releitura de “Vale Tudo”, essa moda ancorada pelo retorno de antigos projetos tem gerado muitas discussões. Em uma entrevista à coluna Gente, da revista Veja, a atriz Susana Vieira, que interpretou Maria do Carmo em “Senhora do Destino”, afirmou que rejeitaria a escalação de outra artista em seu lugar.
“Não gostaria que alguém fizesse o meu papel. Estou tão nova que poderia fazer novamente. Poderia fazer a mãe do Du Moscovis, do Marcelo Anthony. Posso fazer a mãe de quatro filhos. Tenho uma cara suficiente boa, não estou acabada. Tenho um corpinho bonitinho. Por isso não gostaria que ninguém fizesse”, disse Vieira.
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Quem compartilha de uma opinião parecida é a atriz Joana Fomm, que viveu a vilã Perpetua em “Tieta”, novela lançada em 1989 e voltou a se posicionar contra os remakes. ” [Perpetua foi um] Papel que fiz e amei, não quero que ninguém se meta. Não acho bom. Se a novela foi tão marcante assim, vai ser difícil fazer coisa melhor”, falou a artista à coluna Gente.
Trazendo outra perspectiva, o ex-executivo da Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, conhecido como Boni, trouxe sua opinião durante o programa semanal da coluna.
“O remake não é uma coisa nova. Mas tem algumas coisas que não dá para fazer. Nós fizemos um remake de ‘Irmão Coragem’ e foi um fracasso total, porque era muito ligado àquela época. Quando tem coisas específicas, ou uma grande atuação, não dá para fazer. O remake tem que ter um texto melhor que o original, um elenco superior que o primeiro e, acima de tudo, uma adaptação para a época que vai ser exibido. Vale a pena fazer, vários remakes dão certo, só tem que saber quando, onde e como”, disse ele.
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